José Lima de Souza, o Zé da Estrada para muitos amigos, o Tio Zezinho para os sobrinhos e familiares, era a vida da dona Patrícia. Era assim que se chamavam: “minha vida” pra lá e “minha vida” pra cá. Viviam um para o outro.
O paizão da Byby (que era o neném do pai), o padrasto, Painho, Buchudo para as filhas de coração, que ele tanto mencionava com orgulho. Sempre com alegria, a todo momento preparado para um churrasco com música. Chegava de viagem louco pra encontrar os netos, especialmente sua galeguinha, que era sua paixão.
Aquele que insistia em ensinar sobre o perdão, sobre ajudar o próximo, sobre o que realmente importava nesta vida: dedicar-se às pessoas que amava, dizer “eu te amo”. Ele fazia questão de falar — e gostava muito de ouvir também. Era sempre assim:
“Você me ama? Porque eu amo vocês. Eu sei que sou chato, mas eu amo muito vocês, de coração.”
Agradecemos por cada momento que vivemos juntos, por cada piada, cada história que nos contava sobre suas vivências, cada puxão de orelha, e por cada lição que nos ensinou. Por estar presente, mesmo viajando tanto, e se esforçar para nos entregar tudo o que precisávamos para crescer bem.
Obrigada por estar em todas as apresentações de Dia dos Pais, por guardar todas as cartinhas bobas que fazíamos, por transformar momentos difíceis em boas risadas. Um homem amoroso, generoso, que deixa um enorme legado de bondade e que viverá para sempre em nossos corações e pensamentos.
Que sua alma descanse em paz. Prometemos te amar pra sempre, de coração.